4 de outubro de 2013

DEVASSA, a cerveja boa de mídia!

A cerveja Devassa tem conseguido uma mídia grátis por todo o país desde seu lançamento, afinal o nome já chama atenção por si só. Por a Sandy como garota propaganda então foi algo totalmente inusitado, logo ela com cara (e fama) de santinha, depois veio a campanha da primeira vez, aí sim com uma escolha bem mais tradicional, mulher com jeito mais adulto e boa dose de humor, maravilha.
A nova polemica vem, a meu ver, de um elogio á raça negra. É a Devassa Negra, quem já viu algum cartaz há de convir é uma elogio as mulheres desta cor, a propaganda tenta se associar a beleza e fama de  gostosa que as negras tem. Vejam bem falei fama... Então se a cerveja quer  se associar a estas qualidades que existem no inconsciente masculino é porque ela tem a visão de que os homens (principais consumidores, lembrei-me do amigo Joelcio...) acham as mulheres negras maravilhosas, correto?
Mas o racismo ou preconceito esta nos olhos de quem ver, para evidenciar isso relembro uma brincadeira que fiz com duas mulheres em tempos diferentes ambas chegaram a loja que eu tinha com o pé enfaixado e mancando e para ambas eu fiz a mesma brincadeira:
--Machucou a patinha?
A primeira me respondeu
--Ah que bom tá me chamando de gatinha....
A segunda falou assim
--Porque tá  me chamando de cachorra?
Quem não tem preconceito seja branca ou negra vê como um elogio, quem tem ver como uma ofensa,  imagina que, se uma (a cerveja) é pra vender então isso passa a ideia que a mulher negra também é pra vender... pode??? Prefiro olhar pelo lado bom. E só pra completar no caso da minha brincadeira eu quis chamar as duas de gatinhas, ora!

Mas fica a solução da imagem acima para os publicitários da cervejaria poderem criar um duplo sentido mais evidente.

11 de maio de 2013

A COSTUREIRA E O CANGACEIRO. de Frances Peebles




Nossas origens sempre nos atraem, queira ou não estamos ligados a ela como se o “cordão umbilical” nunca tivesse sido cortado, esta é a sensação ao se ler  A COSTUREIRA E O CANGACEIRO de Frances Peebles. Brasileira, filha de pai norte americano, esta escritora encanta pela maneira detalhada de mostrar uma caatinga, onde ela nasceu e viveu alguns anos.

Falei de origem, porque também me sinto filho da caatinga e a leitura do livro me fez, mais uma vez entender como os nordestinos são fortes e como foram heróis pelo simples fato de se manterem vivos e com isso conseguirem trazer seus “genes” até nós. Somos herdeiros de toda essa força composta de angustia, sofrimento, uma certa dose de maldade, mas acima de tudo de coragem de lutar pela vida.

O livro é uma ficção, porem baseada em um momento histórico real, o trabalho de pesquisa foi maravilhoso e com ele “quase” é possível ver a caatinga de 1920 a 1935. A escolha das duas personagens, duas meninas, irmãs e com sonhos e personalidades diferentes foi o ponto marcante para desenvolver um olhar de amor e ódio, de esperança e desespero entre os diversos momentos da historia.

A luta pela vida em um ambiente hostil, criou seus principais personagens, alguns aproveitaram o momento histórico para se estabelecer e de certa forma conseguir “povoar” o interior do país, este é o caso dos coronéis, em um tempo em que o estado se concentrava no litoral, a opção para manter o poder no interior era “passar” o poder das terras para os coronéis, que tinham total autonomia sobre seu território, era algo bem feudal, porem era o mesmo que Portugal havia feito com o Brasil todo, quando mandou pra cá seus Governadores Gerais, no fundo eram uns Coronéis de Portugal no Brasil.

O Governo brasileiro independente, fez o mesmo, deu terras e poderes aos coronéis para manter o território sem a “invasão” de opositores. Os coronéis foram humanos, e logicamente, alguns foram “desumanos” fazendo todo tipo de crueldade com o povo sob seu domínio, é neste contexto que surgem os primeiros cangaceiros, que nada mais são do que pessoas simples que foram humilhados/torturados/traumatizados pelos mesmos coronéis. A “reação” é ser tão ou mais cruel que o seu malfeitor, então um Cangaceiro “cria” sua própria lei, e dentro dela não cabe nenhuma piedade.

No momento histórico do livro,  o estado brasileiro já esta mais “completo”, já dominou praticamente o litoral e volta seu olhar também para o interior, então os Coronéis começam a se sentirem ameaçados, afinal o “verdadeiro” dono terras vai impor sua lei sobre elas, além disso é o momento em que os injustiçados de antes, conhecidos como cangaceiros já tem uma certa fama e um certo respeito, e a seca, outro inimigo dos Coronéis também se mostra presente.

É neste cenário que Frances mostra suas duas “meninas” inocentes, sonhadoras, irrequietas,   tão sapecas que toda a historia toma seu rumo quando uma delas caí de cima de um pé de Manga.  Leia  e se emocione, a historia de Emília e Luzia, duas adolescentes que “tecem” suas vidas com suas escolhas, assim como se costura um vestido.

3 de março de 2013

Experiência...!

O texto abaixo me enviaram via e-mail, é apenas uma historia, um conto, porem a lição  que ela traz eu concordo TOTALMENTE.


Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.