6 de outubro de 2008

ENFIM ACABOU!

Eu resisti, Ufa!! acabou, hoje é dia 06/10 e a eleição passou... Agora posso escrever em paz. Foram dois meses de intensa "zoada", nenhuma proposta clara, enfim foram dois meses da mais genuina politica coronelista.
Sim, Coronelista em pleno seculo XXI, como? do mesmo jeito do inicio do século passado: Comprando.
O coronel antigo comprava o escravo, e mandava nele e mandava nos que viviam sob suas terras e ganhavam as eleições. O coroneis "modernos" compram seus "aliados" e, mandam neles e mandam nos que trabalham em suas empresas e ganham as eleições. Pra derrubar um coronel? só outro coronel mais forte!
Especificamente na minha cidade foi a batalha de dois Coroneis, Um, acostumado a ganhar as eleições "no ultimo dia", ou mlehor nas ultimas noites, na surdina, na mais descarada compra de votos, estudiosos do assunto chegam a afirmar que nestas ultimas noites ele conseguia mais de 10% dos votos. O novo coronel, nascido em berço politico, e conhecedor das formas de "virar' uma eleição, sabia como anular os efeitos da "tatica" do adversário.
O que se viu e ouviu, foi uma perseguição na noite, ao tempo que um "carro" de um dos grupos politicos chegava em qualquer rua de bairros perifericos, logo atraz vinha outro, do grupo adversário, munido de câmeras, pronto pra flagrar a "crime eleitoral". Creio tambem nuna contra ofensiva.
No auge sa batalha, aconteceram até quebra-quebra. Alheia a tudo e convencida de que nenhum traz consigo o moralismo (utopico?) dos grandes administradores, a população teve que escolher entre o menos ruim, entre o menos corrupto, entre o que tivesse menos erros.
O que fazer, se vivemos no país onde o que se diz ( e as vezes se escreve) não tem valor, não tem significado, só serve pra agradar os ouvidos de que esta escutando, veja pra isso os discursos do nosso presidente antes de eleito (anti juros altos, anti CPMF, anti assistencialismo...) e depois de eleito ( pro CPMF, pro juros altos, Pro assistencialismo).
Mas, Ufa!!! eu resisti, não escrevi nada durante a eleição, foi uma forma de não me enfurecer, de deixar os acontecimentos (repetidos...) amadurecerem, para depois de vividos, poderem ser melhores analisados, e como se deve fazer quando algo é irremediável, esquecidos.
Estamos preparados para mais quatro anos de "PROMESSAS CUMPRIDAS".