Ontem, mais uma vez, fiquei
parado algumas horas em frente a TV, e desta vez valeu muito apena!
Só de quatro em quatro anos temos
o privilegio de assistir aos jogos olímpicos, e só neste tempo é que podemos
deliciar os olhos com um espetáculo tão belo quanto uma cerimônia de abertura.
Londres (Grã-Bretanha) 2012 foi assim, emocionante do começo ao fim.
Pensar que só as edições da
chamada era moderna já fazem mais de cem anos é uma sensação maravilhosamente agradável,
é a confirmação de que os ideais de paz que guiaram Pierri de Fredi (mais conhecido
como barão de Coubertin) continuam vivos nas melhores cabeças pensantes de
nossa atualidade.
Naquele tempo não havia Tv e os
brasileiros, como eu, não tinham como ver “ao vivo” e sentir o prazer que eu
pude gozar ontem. Prazer este que será vivido em casa, daqui há quatro anos.
Assisti e de certa forma me senti
em Londres, deu pra perceber que o espetáculo é mais focado em quem esta em
casa, do que propriamente pra quem esta no estádio. Talvez até, seja feito com
um intuito superior, a vontade de ver e agradecer a cada ser que já viveu sobre
esta terra. Emocionei-me ao ver as imagens de pessoas falecidas que os parentes
mandaram para a cerimônia de abertura, foi algo único. Um enorme agradecimento!
Falei que em casa é melhor devido
a possibilidade de ver “de pertinho” e em varias câmeras os acontecimentos, os
fogos, os artistas, os closes nas cenas... Com certeza quem estava no estádio
não teve nem 5% da visão maravilhosa que passou na TV.
De forma natural, a Grã-Bretanha
começou mostrando sua versão da historia, suas origens, suas transformações,
sua participação no mundo, evoluiu para uma visão mais esportiva, e terminou
com uma visão mais global, neste final Vale destacar a presença de Marina
Silva, brasileira, ativista ambiental, candidata derrotada a presidência da
republica, mas respeitadíssima internacionalmente. Ela é uma heroína, resistiu
ao que poucos conseguiram aguentar que foi ficar longe da corrupção no governo
do “santo” LULA.
Na TV, o famoso locutor Galvão
Bueno, aqui e ali tentava usar de palavras para denegrir a cerimônia londrina,
um erro. Parecia um torcedor bobo, “secando” um adversário, não é assim que
faremos uma boa olimpíada em 2016. A nossa formula tem que ser aprender com
quem já fez, adicionar nossa criatividade, usar a ginga brasileira e comemorar
a paz entre os povos, fazendo os jogos mais limpos e justos de toda a historia.
Ontem, enquanto a pira olímpica se
juntava e transformava-se na enorme tocha eu percebi o que mantém aceso esse
fogo secular: A sede que os mais diversos povos tem de comemorar a vida em paz.
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